História de Nossa Senhora Desatadora dos Nós

Como surgiu a Imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós?

Surgida na Alemanha no início do Século XVIII entre os anos de 1699 e 1700 a história de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, é uma das mais populares representações de Maria.

A imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós foi encomendada pelo cônego da Igreja da de Sankt Peter am Perlach, Hieronymus Ambrosius Langmantel, localizado na cidade Augsburgo como agradecimento por uma graça alcançada.

O ícone de Nossa Senhora Desatadora dos Nós

O Ícone de Nossa Senhora Desatadora dos nós é a representação e Maria desatando os nós de uma fita e cercada por anjos foi pintada pelo artista Johann Melchior Georg Schmidtner, inspirando-se no escritos de Santo Irineu de Lyon que diziam:"O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria. O que uma fez por incredulidade o desfez a outra pela fé". Além disso, existe uma referência ao capítulo 12 do livro do Apocalipse: “Um grande sinal apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça” (Ap 12,1).

Como a devoção a Nossa Senhora dos Nós ficou conhecida?

Inicialmente o destino da imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós seria a capela particular da família do Padre Hieronymus, porém devido a tamanha beleza e a mensagem que era transmitida, foi colocada na igreja de Sankt Peter am Perlach, para que os fiéis a venerassem publicamente.

Após a imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós ter sido colocada na igreja, começaram a ocorrer relatos de graças obtidos pelos fiéis que lá frequentavam, devido às inúmeras orações a Maria.

Após muito tempo esta devoção foi se expandindo e o povo nomeou esta representação tão importante de Maria como "Desatadora dos Nós", tornando-se mais forte e mais popular pelo mundo.

Uma devoção sem limite territorial

Tamanha é a popularidade da devoção a Nossa Senhora Desatadora dos Nós que mesmo séculos após a confecção deste ícone ainda corre por todo mundo, sendo muito forte principalmente no Brasil e na Argentina, inclusive um de seus devotos mais conhecidos é o Papa Francisco, que conheceu a devoção a este ícone enquanto padre jesuíta durante seu doutorado na Alemanha, durante os anos 1980 após uma visita a igreja de Sankt Peter am Perlach, onde se encontra a pintura original.

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