Convocado por Papa Francisco e agora vivido sob a condução de Leão XIV, o Jubileu de 2025 une o mundo católico em uma grande peregrinação de fé, perdão e esperança.
O Ano Jubilar de 2025, proclamado por Papa Francisco e confirmado por seu sucessor, o Papa Leão XIV, já se tornou um dos maiores eventos espirituais da década. Sob o lema “Peregrinos da Esperança”, a Igreja vive um tempo de graça, reconciliação e missão, convidando os fiéis de todos os continentes a recomeçar com o coração renovado.
Desde a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, em janeiro, milhões de peregrinos atravessaram os portões jubilares de Roma e das dioceses do mundo, buscando perdão e renovação espiritual. Em seu primeiro discurso sobre o Jubileu, Leão XIV destacou a herança espiritual recebida de Francisco e reafirmou o propósito do Ano Santo:
“Francisco nos deu o tema da esperança; agora somos chamados a torná-la concreta, com gestos de misericórdia e reconciliação.”
Um Jubileu entre continuidade e novidade
O Jubileu de 2025 é fruto de um processo iniciado há mais de três anos — quando Papa Francisco pediu que toda a Igreja se preparasse com o tema “Peregrinos da Esperança”. A chegada de Leão XIV ao pontificado trouxe nova vitalidade a essa caminhada, mantendo o foco no essencial: redescobrir o amor de Deus que restaura e envia.
Em tempos marcados por guerras, crises e desânimo social, o Jubileu tem sido vivido como antídoto espiritual contra a indiferença.
As celebrações em Roma, acompanhadas por milhões ao redor do mundo, destacam a importância da peregrinação como símbolo da vida cristã: caminhar, cair, recomeçar e deixar-se conduzir pela graça.
“Peregrinar é lembrar que a fé também é movimento — e que Deus caminha conosco.” — Papa Leão XIV
O Jubileu no Brasil
Em todo o país, o Jubileu tem despertado mobilizações de fé e solidariedade. A CNBB organizou o projeto “Peregrinos da Esperança no Brasil”, incentivando dioceses a promoverem Portas Santas locais, romarias regionais e gestos jubilares de caridade.
As peregrinações para Aparecida, Belém, Salvador e Canindé registraram recordes de participação, e muitas paróquias transformaram o Jubileu em oportunidades concretas de conversão e serviço.
Também crescem as chamadas “peregrinações digitais”, com fiéis que, impossibilitados de viajar, participam de retiros e transmissões ao vivo de Roma, unindo-se espiritualmente à caminhada universal da Igreja.
Um tempo de graça que renova a esperança
O Jubileu é, antes de tudo, um convite à reconciliação — com Deus, com os irmãos e com a criação.
Cada confissão, cada gesto de perdão e cada ato de caridade tornam-se parte dessa grande peregrinação humana rumo ao coração de Deus.
Leão XIV tem insistido que o verdadeiro fruto do Jubileu não está nas multidões reunidas, mas na vida transformada que dele brota:
“O Jubileu é um tempo para voltar a acreditar que o amor é mais forte que o medo.”
Perspectiva espiritual
A graça jubilar não se esgota em 2025 — ela lança as bases de um novo tempo para a Igreja e o mundo.
Cada fiel é chamado a ser peregrino da esperança: alguém que carrega luz nas mãos e confiança no coração, caminhando entre as sombras com os olhos fixos em Cristo.
“Quem caminha com Deus nunca anda só — e quem recomeça, renasce.”
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